Primeira morte por arboviroses na PB em 2022 é de uma jovem de 15 anos com chikungunya, confirma SES

05/05/2022
Vítima era portadora de Lúpus, uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. Morte aconteceu no município de Queimadas, no Agreste do estado. Outros 3 casos foram descartados e mais 5 estão em análise
Vítima era portadora de Lúpus, uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. Morte aconteceu no município de Queimadas, no Agreste do estado. Outros 3 casos foram descartados e mais 5 estão em análise
A primeira morte por chikungunya foi confirmada na Paraíba, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (2). Trata-se de uma jovem de 15 anos, que estava em investigação pelo órgão desde quando morreu, no dia 8 de março. Outros 3 casos foram descartados e mais 5 estão em análise.
 
Conforme a SES, a vítima era portadora de Lúpus, uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. A morte aconteceu no município de Queimadas, no Agreste do estado.
Até a 16º semana de 2022, a Paraíba registrou 9 óbitos suspeitos de Arboviroses. Destes, 5 estão em investigação, distribuídos em 4 municípios: Patos (1), Mulungu (1), Jericó (2) e Serra Branca (1).
 
Outros 3 óbitos foram considerados como descartados, nos municípios de João Pessoa, Bayeux e Boa Ventura.
 
 

Casos notificados aumentam 102,51% na Paraíba

 
A Paraíba registrou um aumento de 102,51% de casos prováveis de dengue, chikungunya e zika em um mês, segundo Boletim Epidemiológico (BE) das Arboviroses nº 5, equivalente à Semana Epidemiológica 16, até 30 de abril.
 
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O relatório apresenta, até o momento, 6.773 casos prováveis de dengue, 4.464 chikungunya e 193 de zika, totalizando 11.430.
 
Foi registrado uma alteração de mais de 3.300 casos de dengue. Os casos prováveis de Chikungunya também apresentaram aumento de mais de 2.400 casos e os casos de Zika também aumentaram em mais de 70 casos.
 
Nos locais inspecionados neste levantamento, os focos do mosquito foram encontrados nas residências: 43% em tonéis, tambor e caixa d’água no solo; 20% em vasos e garrafas; 13% em caixas d‘água elevadas; 11% em calhas e lajes; 7% em pneus; 6% no lixo e materiais descartáveis. E apenas 1% em espécies naturais, como troncos de árvores, ocos de pedras e bromélias.
 
A SES reforça que é fundamental que a população esteja sempre atenta a sua residência, mantendo o cuidado com qualquer meio que acumule água, como pneus e vasos.
 
Os sintomas mais comuns das arboviroses são:
 
 
  • Fadiga
  • Dor de cabeça persistente
  • Dores articulares
  • Dor por trás dos olhos
  • Manchas vermelha pelo corpo
  • Febre
  • Em caso de agravamento dos sintomas, a atenção básica de saúde deve ser consultada.
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  • G1 PB
 



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