O diagnóstico certo
Ana Helena A. Figueiredo, infectologista do Grupo Iron e especialista em bioestatística em saúde pública pela Universidade Johns Hopkins, afirma que não é possível diferenciar as três doeças apenas pelos sintomas, já que, apesar de a maioria dos casos seguir um padrão, algumas pessoas podem apresentar quadros atípicos.
"Outro fator que impossibilita o diagnóstico somente pelos sintomas é a coinfecção, quando dois ou mais vírus acometem o individuo de uma só vez. Nesse caso todos os sintomas podem estar presentes e não é possivel distinguir de uma infecção somente por um dos vírus. Para diagnosticar com precisão deve-se realizar um teste que identifique o agente etiológico."
A indicação é realizar primeiro o teste para a covid-19. Como ainda não se sabe a prevalência da ômicron (que é mais branda) no Brasil, a doença causada pelo coronavírus continua sendo a mais preocupante dentre as três.
Há medidas que ajudam a prevenir as três doenças, como uso de máscaras, higienização recorrente das mãos e distanciamento social. Com os estudos apontando a maior transmissibilidade da ômicron, especialistas recomendam o uso de máscaras mais filtrantes, como a PFF2 ou N95. Caso não seja possível, a orientação é usar duas máscaras: a cirúrgica por baixo e a de pano por cima, ou usar uma máscara de pano com camada dupla.
A vacina, no entanto, é o método mais eficaz. Elas não impedem totalmente o contágio, mas reduzem drasticamente a gravidade, mesmo se não tiverem sido desenvolvidas especificamente para a variante dominante no momento. Atualmente, existem vacinas contra a covid-19 e a gripe.
Exame