Assembleia-Geral da ONU inicia reunião emergencial sobre guerra da Ucrânia

01/03/2022
Cartazes com corações decorados pela bandeira da Ucrânia, símbolos da paz e placas com a pomba da paz, além de dizeres, como "stop, Putin" são levantados pelos manifestantes  Crédito: dpa/picture alliance via Getty I
Cartazes com corações decorados pela bandeira da Ucrânia, símbolos da paz e placas com a pomba da paz, além de dizeres, como "stop, Putin" são levantados pelos manifestantes Crédito: dpa/picture alliance via Getty I

Começou pouco depois das 12h (de Brasília) desta segunda-feira (28) a reunião extraordinária da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que discute a guerra da Ucrânia.

Abdulla Shahid, presidente da Assembleia-Geral, foi o primeiro a discursar na reunião, pedindo “cessar-fogo imediato”. Na sequência, foi a vez do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que também cobrou o fim da ação russa.

Entre os países-membros, o embaixador da Ucrânia junto à ONU, Sergiy Kyslytsya, foi o primeiro escalado a falar, condenando as ações do governo de Vladimir Putin. “A única parte culpada aqui é a Federação Russa”, disse o embaixador ucraniano. 

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O segundo país programado para falar na Assembleia-Geral foi justamente a Rússia, com o embaixador Vasily Nebenzya. Ele afirmou que as ações russas têm sido “distorcidas” e reafirmou que o objetivo da operação é “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia.

O Brasil é o 16º na fila de países que deverão discursar na reunião.

A reunião ocorre após convocação do Conselho de Segurança da ONU, no domingo. A votação do conselho de 15 membros foi processual para que a Rússia não pudesse exercer seu veto no órgão. A resolução convocando a sessão da Assembleia-Geral foi adotada com 11 votos sim. A Rússia votou contra, enquanto China, Índia e Emirados Árabes Unidos se abstiveram. O Brasil foi a favor.

Embora as resoluções não sejam vinculativas, elas têm peso político. Os Estados Unidos e aliados veem a ação nas Nações Unidas como uma chance de mostrar que a Rússia está isolada por causa da invasão da vizinha Ucrânia.

Essa é apenas a 11ª reunião extraordinária da Assembleia-Geral da ONU desde 1950. Anualmente, o órgão realiza seu encontro com os líderes dos 193 países-membros.

Negociações entre representantes de Rússia e Ucrânia em Belarus

A delegação ucraniana e representantes da Rússia estão na fronteira com Belarus para negociações.

De acordo com um comunicado, a delegação inclui, entre outros, o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Mykhailo Podoliak, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Mykola Tochytskyi.

O presidente Volodymyr Zelensky não faz parte do grupo. O país exigiu um “cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas”, disse um comunicado da presidência ucraniana mais cedo.

Neste domingo (27), Zelensky recusou conversas com a Rússia em Belarus, afirmando que o país é cúmplice da invasão, mas deixou a porta aberta para negociações em outros locais. Em um acordo firmado mais tarde, os países optaram por se encontrar em uma região fronteiriça, perto do rio Pripyat, localizado ao norte do país ucraniano.

Alexander Lukashenko, presidente da Belarus, assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, sem atividades.

Na última sexta-feira, em mensagem de vídeo, o presidente da Ucrânia pediu conversas diretas com o líder russo Vladimir Putin. “Gostaria de me dirigir ao presidente da Federação Russa mais uma vez. Há combates em toda a Ucrânia agora. Vamos nos sentar à mesa de negociações para impedir a morte das pessoas”, disse Zelensky.

Rublo cai 30% e Rússia sobe juros para 20% após enxurrada de sanções

A moeda da Rússia caiu para um recorde de baixa em relação ao dólar dos Estados Unidos nesta segunda-feira (28) como o sistema financeiro do país cambaleou por sanções esmagadoras impostas pelos países ocidentais.

O rublo perdeu mais de 30% de seu valor para ser negociado a 109 por dólar às 4h30 (horário de Brasília), após uma queda anterior de até 40%. O início das negociações no mercado de ações russo foi adiado.

O colapso da moeda fez com que a central russa voltasse a implementar medidas de emergência, incluindo um grande aumento nas taxas de juros de 9,5% para 20%.

Ainda nesta segunda, os EUA tomaram novas medidas para proibir transações em dólares americanos com o banco central russo e bloquear totalmente o fundo de investimento direto russo. O objetivo é impedir que a Rússia acesse um “fundo para dias difíceis” com o qual Moscou esperava contar durante a invasão à Ucrânia, segundo autoridades.

“Calmaria” em Kiev

A capital ucraniana teve uma noite “calma” neste domingo (27), disse o Conselho da Cidade de Kiev na manhã de segunda-feira (28) – mas as autoridades alertaram os moradores para permanecerem em casa enquanto os combates continuam.

“No geral, a noite passada foi calma, excluindo algumas brigas com grupos de sabotagem e reconhecimento. No entanto, a cidade estava ocupada preparando sua defesa. Veremos fortificações, armadilhas para tanques e outras estruturas defensivas que apareceram nas ruas de Kiev”, disse o conselho em comunicado.

Mercearias e transporte público em Kiev ficaram abertos desde as 8h, horário local, enquanto o metrô funcionou com menor frequência do que o normal.

O cenário, no entanto, representa um contraste em relação ao ambiente da cidade na semana passada. Em poucos dias, a capital ucraniana, uma metrópole artística, se transformou numa zona de guerra.

ONU registra mais de 500 mil refugiados ucranianos

Filippo Grandi, chefe da agência de refugiados da ONU, a ACNUR, informou pelo Twitter que mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão russa.

 

Protestos contra a guerra levam quase 6 mil pessoas à prisão na Rússia

As autoridades russas detiveram um total de 5.942 pessoas por participarem de protestos contra a guerra em todo o país desde que o Kremlin ordenou a invasão à Ucrânia, disse o site de monitoramento independente OVD-Info no domingo (27).

De acordo com os últimos dados, 2.802 pessoas foram detidas por participarem de manifestações não autorizadas em 57 cidades de todo o país. Só em Moscou, 1.275 pessoas foram detidas.

De acordo com a lei russa, grandes manifestações exigem que os manifestantes solicitem uma autorização, que deve ser apresentada não mais que 15, mas não menos que 10 dias antes do evento.

O que de mais importante aconteceu no final de semana

Google desativa temporariamente dados de tráfego ao vivo do Maps na Ucrânia

Google, da Alphabet, confirmou neste domingo que desativou temporariamente na Ucrânia algumas ferramentas do Google Maps que fornecem informações ao vivo sobre as condições do trânsito e a movimentação de diferentes lugares.

A empresa disse que tomou medidas para a segurança das comunidades locais no país, após consultar fontes, incluindo autoridades regionais. A Ucrânia está enfrentando ataques de forças invasoras russas.

Imagens de satélite mostram avanço russo em direção a Kiev

Enquanto os ucranianos continuam a repelir os avanços russos em Kiev, novas imagens de satélite mostram que um comboio militar russo de mais de 4,8 quilômetros de comprimento está em uma estrada que segue em direção à capital.

De acordo com Maxar, o comboio foi visto em imagens de satélite no domingo por volta das 10h56, no horário local, na estrada P-02-02 perto de Ivankiv, que fica a cerca de 60 quilômetros a noroeste da capital ucraniana. A estrada P-02-02 vai em direção a Kiev.

A Maxar identificou caminhões de combustível e logísticos, além de tanques, veículos de infantaria e artilharia autopropulsada que circulavam no comboio.

Ministério do Interior ucraniano atualiza número de civis mortos

O número de pessoas mortas na Ucrânia após a invasão russa é de 352 civis, afirmou o Ministério do Interior da Ucrânia neste domingo.

Pelo menos 14 dos mortos são crianças, segundo o ministério. Outras 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas.

Ainda neste domingo, Oleksandr Svidlo, prefeito interino da cidade de Berdyansk, na costa sul da Ucrânia, disse que as forças russas entraram e assumiram o controle da cidade.

Berdyansk, que tem uma pequena base naval, tem uma população de cerca de 100 mil habitantes.

O prefeito disse que os funcionários foram solicitados a continuar trabalhando, “mas sob o controle de homens armados. Considero esta proposta inaceitável, então nós, como todos os membros do quartel-general operacional, deixamos o prédio do comitê executivo”.

União Europeia e Alemanha anunciam envio de armas para a Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e Josep Borrel, chefe da diplomacia da União Europeia (UE), anunciaram no domingo que o bloco enviará armas para a Ucrânia. Mais cedo, a Alemanha havia anunciado que faria o mesmo.

“Pela primeira vez, a UE financiará a compra e entrega de armas e equipamentos a um país sob ataque”, afirmou Von der Leyen.

Segundo o chanceler Olaf Scholz, os alemães enviarão “1.000 armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos na Ucrânia”. “É nosso dever fazer o possível para apoiar a Ucrânia em sua defesa contra o exército invasor de Putin”, disse Scholz, pelo Twitter.

A União Europeia também decidiu banir voos para aeronaves de propriedade russa – incluindo os jatos particulares dos oligarcas -, impor novas sanções a Belarus e proibir canais de propaganda russos.

Itamaraty envia funcionários a Varsóvia para auxiliar brasileiros

Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou neste domingo (27) o envio de oito funcionários para Varsóvia, cidade na Polônia que tem recebido pessoas que fugiram da Ucrânia, incluindo brasileiros.

O objetivo, segundo a pasta, é auxiliar os brasileiros que estão na cidade. A recomendação é que brasileiros próximos à fronteira entre Ucrânia e Polônia entrem em contato com o plantão do Itamaraty em Varsóvia, pelo número de telefone +48608094328.

Em nota à CNN, o Itamaraty informou que os servidores “já estão a caminho” de Varsóvia.

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro informou que 37 brasileiros e dois uruguaios chegaram à embaixada do Brasil na Romênia após partir de Kiev, e que todos estão bem de saúde.

Entre os integrantes do grupo estão alguns jogadores do time de futebol ucraniano Shaktar Donestky e seus familiares.

Segundo o presidente, o grupo recebeu “apoio integral” da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), que custou os custos de transporte rodoviário e de hospedagem na capital romena, Bucareste.

Casa Branca cobra da China condenação à invasão da Ucrânia

Casa Branca cobrou neste domingo que a China condene a invasão da Ucrânia pela Rússia, enquanto o ataque de Moscou contra seu vizinho continua e o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a colocação das forças nucleares em alerta máximo.

“Não é hora de ficar de lado. É hora de falar e condenar as ações do presidente Putin e da Rússia invadindo um país soberano”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em entrevista à MSNBC.

Fifa proíbe Rússia de usar hino, bandeira e sediar jogos

Em reposta aos ataques russos à Ucrânia, a Fifa anunciou neste domingo (27) uma série de sanções à seleção russa.

A entidade máxima do futebol determina:

  • Que nenhuma competição internacional seja disputada em território russo. Partidas “em casa” da seleção do país devem ser disputadas em território neutro e sem espectadores;
  • A associação membro que representa a Rússia só deve participar da competição com o nome “União de Futebol da Rússia” (RFU);
  • Nenhuma bandeira ou hino da Rússia pode ser utilizado em partidas que a equipe da União de Futebol da Rússia participar.

As determinações foram aprovadas em unanimidade pelo presidente da Fifa e das seis confederações que participam do Conselho da Fifa.

Milhares participam de protestos em Berlim contra a guerra na Ucrânia

Milhares de pessoas em Berlim, capital da Alemanha, ocupam as ruas em manifestação contra a guerra na Ucrânia ocasionada após a invasão da Rússia.

Mais de 100 mil pessoas se reúnem no parque Tiergarten, localizado no centro da capital alemã, e em frente do Portão de Brandemburgo, localizado na Pariser Platz. Cartazes com corações decorados pela bandeira da Ucrânia, símbolos da paz e placas, além de dizeres, como “stop, Putin” (Pare Putin) são levantados pelos manifestantes.

Tropas russas explodem gasoduto em Kharkiv

Ainda no domingo, tropas russas explodiram um gasoduto na cidade de Kharkiv, disse o serviço estatal de comunicações especiais e proteção de informações da Ucrânia. O Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia afirmou que um prédio residencial de nove andares na cidade foi atingido por “artilharia inimiga” na noite deste sábado, matando uma mulher.

O serviço de emergência disse que a edificação foi amplamente danificada e cerca de 80 pessoas foram resgatadas. A maioria estava abrigada na base.

Na manhã de domingo, no horário local, autoridades ucranianas informaram que tropas russas conseguiram entrar em Kharkiv. Batalhas foram travadas na região central da cidade.

Trens lotados: enviado especial da CNN mostra refugiados deixando Kiev rumo a Varsóvia, na Polônia

 

 

A população ucraniana busca oportunidades de sair do país e encontrar refúgio junto aos países vizinhos, e Varsóvia, capital da Polônia, é um dos principais destinos. Cerca de 100 mil ucranianos já entraram na Polônia, e mais de 30 mil pessoas cruzam a fronteira entre os países por dia.

O repórter da CNN Mathias Brotero, enviado especial à Ucrânia, relatou como é feita a viagem dos refugiados deixando Kiev rumo a Varsóvia.

De trem, o transporte durou mais de 22 horas, com um início tenso, já que as luzes são apagadas para que não chamem a atenção da Rússia e virem possíveis alvos.

Ao chegar ao país, os refugiados recebem doações, como alimentos e fraudas. Voluntários doam água, comida e roupas. Eles também recebem um passaporte carimbado, autorizando a entrada na capital da Polônia.

Explosões iluminam o céu de Kiev na madrugada de domingo

Duas fortes explosões iluminaram o céu do sudoeste de Kiev por volta de 1h da manhã no horário local (20h no horário de Brasília) de domingo (27) no país do Leste Europeu. As explosões pareciam estar a 20 quilômetros do centro da capital ucraniana. O céu noturno se iluminou por vários minutos. Assista abaixo:

 

 

As explosões podem ter ocorrido em torno de Vasylkil, cerca de 30 quilômetros ao sul de Kiev. A cidade tem um grande aeródromo militar e vários tanques de combustível.

Um incêndio em uma área de armazenamento de petróleo também foi visto na Base Aérea de Vasylkiv. A CNN verificou um vídeo do incêndio na área de armazenamento de petróleo a sudoeste da pista principal da base aérea.

Além da explosão, um forte tiroteio em um distrito ocidental de Kiev, na noite de sábado, matou um menino de seis anos e feriu várias outras pessoas, segundo um hospital local.

Serhii Chernysuk, médico do hospital Okhmatdyt, de Kiev, disse que os feridos incluem dois adolescentes e três adultos.

Europa e EUA anunciam que bancos russos estão fora do sistema Swift

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou durante pronunciamento no início da noite deste sábado (26) que alguns bancos russos foram excluídos do sistema global de pagamentos, o Swift. A medida é uma retaliação ao governo do presidente Vladimir Putin, que nesta semana iniciou uma invasão contra o território da Ucrânia.

“Vamos paralisar os ativos do Banco Central da Rússia. Isso vai congelar as transações e vai tornar impossível para o Banco Central para liquidar ativos. E, finalmente, vamos proibir os oligarcas russos de utilizarem seus recursos financeiros em seus mercados”, disse von der Leyen.

Ucranianos fogem do país rumo a países da União Europeia

O enviado especial da CNN Brasil, Mathias Brotero, mostrou a chegada dos refugiados ucranianos ao país – assista no vídeo abaixo. Eles foram recebidos com suprimentos, como alimentos e fraldas.

 

 

Fotos – Guerra da Rússia contra a Ucrânia

Qual é o tamanho dos exércitos da Rússia e Ucrânia?

A realidade é que há uma grande diferença entre o exército ucraniano e o exército russo. “Este não é o mesmo exército russo que estava em ruínas logo após a Guerra Fria“, diz o analista Jeffrey Edmonds, do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

“É um exército muito móvel, bastante moderno e bem treinado, com uma força aérea muito saudável, grandes forças terrestres, muito controle de artilharia, navios pequenos com muita capacidade para missões de ataque ao solo”. Veja comparação abaixo:

  • ORÇAMENTO MILITAR DE 2021

Ucrânia: U$ 4,1 bilhões

Rússia: US$ 45,3 bilhões

  • TROPAS ATIVAS

Ucrânia: 219 mil soldados

Rússia: 840 mil soldados

  • AERONAVES DE COMBATE

Ucrânia: 170

Rússia: 1.212

  • HELICÓPTEROS DE ATAQUE

Ucrânia: 170

Rússia: 997

  • TANQUES DE GUERRA

Ucrânia: 1.302

Rússia: 3.601

  • ARMAMENTO ANTIAÉREO

Ucrânia: 2.555

Rússia: 5.613

Resumo para entender o conflito

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer da quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país.

O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

Equipes de resgate trabalham no local do acidente da aeronave Antonov das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev / 24/02/2022 Serviço de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS

Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.

Da CNN

*Com informações da CNN Internacional e da Agência Reuters, além de Giulia Alecrim, Vinícius Bernardes, Léo Lopes, Giovanna Galvani, Tiago Tortella, Renata Souza, Vinícius Tadeu, Henrique Melo e André Rigue da CNN Brasil




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