As empresas disseram que a vacina gerou uma resposta imunológica em crianças de 5 a 11 anos em seu ensaio clínico de fase dois e três que correspondeu ao que eles haviam observado anteriormente em jovens de 16 a 25 anos. O perfil de segurança também foi geralmente comparável ao da faixa etária mais velha, eles disseram.
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"Desde julho, os casos pediátricos de covid-19 aumentaram cerca de 240 por cento nos EUA — enfatizando a necessidade de vacinação da saúde pública", disse o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, em um comunicado à imprensa.
"Os resultados desses testes fornecem uma base sólida para buscar a autorização de nossa vacina para crianças de 5 a 11 anos de idade, e planejamos submetê-los ao FDA e outros reguladores com urgência."
Alguns países já estão aplicando vacinas em crianças menores de 12 anos. Entre eles, Chile, China, Cuba, El Salvador e Emirados Árabes. Cuba usa sua vacina nacional, a Soberana; o Chile tem aplicado a vacina chinesa Sinovac; já a China tem utilizado Sinovac e Coronavac. Na Europa, a vacina da Pfizer, assim como a da Moderna, estão aprovadas para jovens de 12 a 15 anos.
No Brasil, o Instituto Butantan entrou em julho com pedido na Anvisa para ampliar a faixa etária de vacinação da Coronavac para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Para isso, enviou dados de estudo feito na China que mostram ser a vacina eficaz nesta faixa etária. Em agosto, a Anvisa rejeitou o pedido, alegando incerteza sobre a duração da proteção e ausência de dados que permitisse avaliar eficácia em grupos com comorbidades.
Por Exame, com agências
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