Menino de 9 anos que fez dois transplantes de coração recebe alta

30/09/2021
Samuel deixou o Incor, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (29), quando se comemora o Dia Mundial do Coração
Samuel deixou o Incor, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (29), quando se comemora o Dia Mundial do Coração
Nem mesmo a máscara conseguiu esconder o sorriso da Samuel, de 9 anos, ao receber alta nesta quarta-feira (29), no fim da manhã, no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, onde ficou internado por 20 dias por conta de uma febre alta.
 
Samuel e a mãe, a enfermeira Keila Albuquerque, conhecem bem os corredores e toda a equipe medica do Incor. Apesar da idade, o garoto já passou por dois transplantes de coração. O primeiro, quando tinha apenas um ano e meio de idade, depois de desenvolver uma doença cardiovascular.
 
O transplante foi bem sucedido durante 8 anos, até Samuel ter um infarto agudo e quase perder a vida. Foi a vez do segundo transplante. "Não é uma jornada fácil. Ele passou boa parte da infância fazendo exames, cheio de cuidados e fazendo consultas no hospital. Agora só pensa em andar de bicicletas com amigos", comemora a mãe ao deixar os corredores do hospital.
 
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Por coincidencia, a alta acontece em um dia importante, de várias campanhas pelo Brasil, o Dia Mundial do Coração, criado em 2000 pra conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar de um dos órgãos vitais do nosso corpo.
 
De acordo com a organização internacional WHF (World Heart Federation), que criou oficialmente a data, as doenças cardiovasculares matam todos os anos no mundo 17,5 milhões de pessoas.
 
No Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas possuem algum tipo de doença cardiovascular e pelo menos 400 mil morrem em decorrência de uma complicação, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. Este quadro se agravou durante os meses de confinamento, quando muitos pacientes suspenderam o acompanhamento médico e deixaram de fazer check-ups preventivos.
 
A cardiopediatra Estela Azeka, do Incor, que acompanhou o tratamento de Samuel, alerta que no caso de pessoas que não têm um problema hereditário, um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física e combate ao estresse pode ajudar bastante na prevenção.
 
R7



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