Nesta semana, o maior recuo foi o do diesel S-10, de 4%, o 16º consecutivo. O litro do combustível caiu de R$ 5,46 para R$ 5,24, abaixo até do valor da gasolina. Já o etanol passou de R$ 4,09 para R$ 3,99, uma diferença de 3,74%.
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O GLP, o gás de cozinha, teve redução de 2,6%, com o preço médio do botijão de 13 kg passando de R$ 108,72 para R$ 105,84.
No dia 17 de maio, começaram a valer nas refinarias as reduções de 12,6% no preço do litro da gasolina, de 12,8% para o do diesel e de 21,3% no do GLP. Mas, geralmente, a diminuição não é repassada de imediato ao consumidor.
Preocupada com o repasse dos valores, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançou na última quarta-feira (24) um canal de denúncia sobre preços abusivos. Além disso, está coordenando um mutirão nacional de fiscalização dos preços em postos de combustíveis pelo país.
O anúncio da redução no valor dos combustíveis nas refinarias ocorreu horas depois que a Petrobras alterou sua política de preços. Com a decisão, a companhia abandonou o PPI (preço de paridade de importação) como base principal para os reajustes. A medida atrelava os valores dos combustíveis aos do mercado internacional de petróleo.
O PPI tinha como objetivo evitar que os produtos tivessem baixa nos valores de forma artificial — ou seja, que os preços ficassem menores sem que o barril de petróleo em todo o mundo tivesse redução também.
A ferramenta estava em vigor desde 2016. Naquele ano, ela foi implementada pelo chefe da estatal indicado por Michel Temer, então presidente da República.
Logo no primeiro ano, mudanças foram estabelecidas, e foi definido que os reajustes poderiam acontecer diariamente.
Do R7
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