Prefeitos se reorganizam para garantir governabilidade

11/01/2016

Depois de “cortar na própria carne” para enfrentar a crise, prefeitos paraibanos prometem reforçar as medidas estratégias. Além da manutenção e até ampliação dos atos para contenção dos gastos, dos esforços para garantia da prestação dos serviços essências e da conclusão de obras em andamento, eles terão que superar outros problemas ainda mais graves, dentre eles reajustes salarias e de demais insumos, o agravamento da seca e o próprio processo eleitoral, tendo em vista que a maioria irá disputar à reeleição em outubro.


O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), disse que além das medidas adotadas no ano passado, dentre eles redução de salários, cortes de gratificações, continuará buscando adotar outras para manter o equilíbrio e o fluxo de caixa necessário para dar contrapartida as obras conveniadas e as executadas com recursos próprios do município.


Ele ressaltou que pretende estimular ao máximo a implantação de novas empresas, no Complexo Aluísio Campos, para gerar mais emprego e fortalecer a economia campinense, que também foi abalada com as quedas do FMP e demais repasses federais. Isso sem falar nas medidas constantes para redução dos gastos e em busca de economizar.


Dentro do conjunto de ações para superar a crise e preparar o município para atravessar o ano sem colapso financeiro e cumprindo as obrigações, Romero Rodrigues decidiu reduzir o expediente das repartições públicas municipais e baixou um decreto com esta determinação na semana passada.


Em João Pessoa


Como uma das medidas para enfrentar a crise, superar as dificuldades previstas para 2016 e garantir a entrega de obras e realizações de serviços, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD) resolveu adotar uma “economia de guerra” e vai fazer uma série de cortes no custeio da máquina administrativa, para reduzir despesas.


Cartaxo assinou um decreto na semana passada, que passará a vigora a partir desta segunda-feira, determinando a redução do expediente da Prefeitura da Capital. Assim, o horário de funcionamento das repartições municipais de João Pessoa será de seis horas corridas, das 8h às 14h. As secretarias que executam serviços externos, como os da rede hospitalar, das escolas, execução e fiscalização de obras e coleta de lixo, entre outras, não serão atingidas pelo decreto e permanecem com o horário normal de expediente.


Em Bananeiras

O prefeito Douglas Lucena (PSB), vem adotando medidas emergenciais para enfrentar a crise desde 2014. Ele acredita que este ano de 2016 será menos difícil do que foi o de 2015, que além das dificuldades financeiras, a redução dos repasses do FPM, também teve que enfrentar a crise hídrica, que atingiu quase todo Estado.


Além de se classificar como otimista, criativo e inovador, Douglas acredita que este ano os gestores municipais já estão mais preparados para enfrentar a crise e até mesmo, mais resistentes, porque muitos foram pegos de surpresa em 2015, muitos municípios foram pegos de surpresa e agora não serão mais.


Em Patos

Francisca Motta (PMDB), disse que para superar as dificuldades em 2015 fez um planejamento, cortou as despesas, reduziu em 50% seu salário e dos secretários. Segundo ela, com essas medidas conseguiu pagar a folha de pessoal em dia, inclusive o 13º salário, que começou a ser pago em Junho, e dar andamento a obras e ações administrativas.

Ela revelou, no entanto, que para este ano há uma grande interrogação de como irá se comportar as finanças do município e se haverá recursos para contrapartidas de obras executadas em parceria com o Governo Federal, que conforme ressaltou, estão todas paralisadas.

Correio da Paraíba




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