Em Chapecó (SC), uma idosa morreu após ser atingida por uma árvore que caiu por causa do temporal. Na região metropolitana de Florianópolis, dois óbitos: um homem morreu após entrar em contato com fios de alta tensão e outro faleceu devido à queda de uma estrutura. Por fim, em Nova Prata (SC), um deslizamento levou um homem que trabalhava na construção civil a óbito. Ele chegou a ser resgatado pelos bombeiros depois da queda de tapume, mas não resistiu aos ferimentos.
Como dá para notar pelos óbitos, Santa Catarina foi o estado mais atingido pelo ciclone bomba, com o governo relatando estragos em pelo menos 35 cidades. Imagens impressionantes foram registradas em Balneário Camboriú, enquanto rodovias seguem bloqueadas na manhã desta quarta-feira (1º) devido à queda de barreiras e árvores. 1,4 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica no estado, enquanto o rompimento de cabos de fibra óptica também levou a quedas nos sinais telefônicos e de internet.
No Rio Grande do Sul, relatos de estragos em pelo menos seis cidades, com pelo menos 900 mil pessoas sem energia. O governo do estado suspendeu temporariamente a operação de portos e travessias de balsa, já que, até a madrugada, ventos de alta velocidade ainda eram registrados no estado, com a viabilidade de retorno ao funcionamento sendo avaliada na manhã desta quarta.
O Paraná ainda registra reclamações de cidadãos sem luz na manhã desta quarta, com 200 mil imóveis registrando ocorrências apenas na capital, região metropolitana e litoral do estado. Na capital, Curitiba, a manhã começou com agentes da Defesa Civil liberando ruas e retirando árvores caídas.
A formação do ciclone levou o Facebook a, mais uma vez, ativar o seu centro de crises, trazendo informações aos usuários e permitindo que eles marquem a si mesmos como seguros caso estejam nas áreas afetadas pelo fenômeno. Pela página, também é possível verificar a situação de amigos e encontrar usuários pedindo ajuda ou organizações que estejam trabalhando no auxílio aos atingidos.
A expressão relativamente desconhecida surgiu como trivial nas páginas dos noticiários desta terça, enquanto os estragos ainda eram registrados nas cidades do sul do país. O fenômeno que gerou os problemas desta terça foram causados por um ciclone extratropical, que surgiu sobre o Oceano Atlântico e a região Sul do Brasil, e ganha a alcunha de “bomba” por causa da queda brusca de pressão em seu centro, quando há redução de pelo menos 24 hPa em 24 horas.
Quando isso acontece, a coluna de ar que está sobre a superfície ganha menos força e, por isso, acaba gerando vendavais. Normalmente, quando a formação ocorre no oceano, isso resulta em mar agitado, ondas altas e ressacas; já quando o ciclone bomba surge sobre as cidades, é motivo de alerta, já que os ventos de alta velocidade e a chuva forte causam estragos como os vistos na última noite.
De acordo com a Climatempo, a pressão no centro do ciclone deve continuar a cair nesta quarta, com expectativa de ventania de até 100 km/h no Rio Grande do Sul. Os meteorologistas também esperam ressacas e mar revolto no litoral do estado e em Florianópolis. Em Curitiba, a previsão é de temporal e queda brusca na temperatura a partir das 16h, com a média de 13 ºC podendo chegar a 6 ºC no início da noite.
Novamente, o fenômeno está previsto para o final do dia e também deve atingir levemente alguns estados do sudeste do país, como o centro-sul de Minas Gerais e o interior de São Paulo, na divisa com o Paraná. Há pedido de cautela das autoridades quanto a novos deslizamentos e quedas de árvores.
Por Canaltech, com informações de Gazeta do Povo
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