Ela acontece todos os anos, em meados de agosto, quando um trecho da órbita da Terra cruza com o caminho por onde passou o cometa Swift-Tuttle. “Ao contrário dos asteroides, os cometas não são 100% rígidos e se ‘esfarelam’ em pedaços muito pequenos, da ordem de centímetros”, explica o Roberto Costa, professor do departamento de astronomia da Universidade de São Paulo (USP).
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Quando esses “farelos” entram na atmosfera terrestre eles sofrem uma combustão e queimam, formando aquele risco que vemos no céu – eis a famosa chuva de meteoros ou, mais popularmente, estrelas cadentes. “Isso se dá a 50, 60 quilômetros acima do nível do mar”, diz Roberto.
O fenômeno leva esse nome por que acontece próximo à constelação de Perseu, que homenageia o semideus da mitologia grega que matou a górgona Medusa. Essa constelação está localizada ao norte, por isso não é possível vê-la tão bem daqui do Hemisfério Sul. Mesmo assim, dá para acompanhar a chuva de meteoros. “A taxa esperada é de 60 por minuto”, garante o professor da USP.
No Brasil, o melhor horário para admirar os risquinhos no céu será entre 4 e 5 da manhã. Mas quem estiver em regiões com muitas nuvens ou poluição, dificilmente conseguirá acompanhar. “O ideal é um lugar escuro, em que o horizonte na direção norte esteja limpo”, orienta Roberto Costa. E não precisa de telescópio ou binóculo – basta olhar para o céu e esperar até que o show celestial comece.
Luiza Monteiro - Super Interessante
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