Maus tratos a crianças e adolescentes crescem 278% na Paraíba, diz estudo

29/06/2022
Informação é do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que apontou também aumento de 41,2% nos casos de lesão dolosa por violência doméstica contra crianças e adolescentes na PB.
Informação é do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que apontou também aumento de 41,2% nos casos de lesão dolosa por violência doméstica contra crianças e adolescentes na PB.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (28), mostra um aumento nos crimes contra crianças e adolescentes nos lares da Paraíba. O estado registrou alta de 278,3% nos registros criminais de maus tratos e de 41,2% nos casos de lesão dolosa por violência doméstica contra essa faixa etária, em 2021.
 
O documento aponta também que os casos de estupro de vulnerável entre as crianças e adolescentes da Paraíba apresentaram um aumento de 52,9%. Ao fazer um recorte por gênero, o número de meninas vítimas de estupro no estado cresceu 616,9% em 2021. O Anuário aponta que 88,2% das vítimas de estupro de vulnerável no Brasil são meninas, e 79,6% dos autores é conhecido.
 
Para o juiz da infância e adolescência Adhailton Lacet, esses dados podem ser reflexo da pandemia, quando as crianças e adolescentes passaram a permanecer em casa por mais tempo.
 
Nos registros de maus tratos, a faixa etária que apresentou maior crescimento nas denúncias foi de 10 a 14 anos, um aumento de 928,3%. Entre crianças de 0 a 4 anos o crescimento foi de 217,2%, e de 5 a 9 anos a variação foi de 165,5%.
 
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Ainda conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a variação total nos casos de lesão corporal dolosa em contexto de violência doméstica foi de 41,2%. Na faixa etária de 5 a 9 anos, os registros tiveram um crescimento de 170,3%; entre 10 e 14 anos o crescimento foi de 92,8%; e entre 0 a 4 anos aumentou 62,8%.
 
 

Redução de mortes violentas e exploração sexual

 
Por outro lado, a Paraíba apresentou redução de 35,9% nas mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes. Houve queda de 41% na faixa etária de 12 a 17 anos, enquanto o grupo de 0 a 11 anos apresentou aumento de 40,6%.
 
G1PB



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