Ex-funcionário investigado
Durante as investigações, Samuel Rodrigues Cunha Segundo, ex-funcionário do hospital, chegou a ser preso. O suspeito era coordenador do setor de tecnologia da informação da instituição e foi desligado após a prisão.
A defesa de Samuel destacou, à época, que, alguns dias depois da prisão, a Justiça revogou e adotou medidas cautelares para que ele pudesse responder ao caso em liberdade.
De acordo com as investigações, os aparelhos celulares foram doados e o dinheiro deveria ser usado para manutenção do hospital. No pedido da delegada Karina Torres, foram anexadas conversas de Samuel negociando a venda dos aparelhos, e uma conta da mãe dele, Valquíria Veloso Cunha, também foi alvo de pedido de bloqueio e quebra de sigilo, que, também de acordo com as investigações, ela teria recebido pagamentos das vendas.
A delegada Karina Torres afirmou que ficou evidenciado que Samuel Segundo foi incluído no delito de furto qualificado, causando um prejuízo de R$ 525.877,77 referente aos produtos furtados no interior do Hospital Padre Zé.
O g1 procurou a defesa de Samuel que ficou de divulgar uma posição sobre a quebra de sigilo, mas até a última atualização desta notícia isso não foi feito.
Anteriormente, a defesa de Samuel destacou que após a revogação da prisão foram decretadas medidas cautelares que "estão e serão cumpridas integralmente pelo acusado".
G1 PB