Dinheiro público desviado teria sido usado para construção de mansão de prefeito, na PB

15/08/2023

O dinheiro público supostamente desviado, em São Mamede, estava sendo usado para financiar a construção da mansão do prefeito preso e afastado, Umberto Jefferson Morais, na cidade de Patos. Ele é investigado na operação “Festa no Terreiro 2”, deflagrada hoje na Paraíba.
 
A operação culminou com a prisão de quatro pessoas, incluindo o prefeito, além de mandados de busca e apreensão nas cidades de Patos e São Mamede.
 
De acordo com a investigação, o prefeito Umberto Jefferson Morais e outras três pessoas – Josivan Gomes Marques, Maxwell Brian Soares de Lacerda e Joao Lopes de Sousa Neto – estariam envolvidos em um esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Áudios e mensagens em poder da PF e do Gaeco indicam ações para fraudar licitações e depois direcionar recursos para suplementar contratos, os quais, segundo os investigadores, foram usados para bancar obras na casa do prefeito.
 
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As conversas revelam que a empresa de Josivan Gomes Marques, a JM Marques Engenharia, participou de licitação concorrendo com a VIGA Engenharia LTDA, de propriedade de Maxwell. No entanto, a JM Marques Engenharia teria apresentado um valor maior, enquanto a suposta ação de Maxwell teria impedido que outras empresas participassem da licitação. Em troca da suplementação nos contratos, o prefeito receberia recursos destinados a custear as obras em sua mansão.
 
As investigações apontam que Josivan Gomes Marques estaria ligado à construção da mansão do prefeito, um imóvel de grandes proporções, com cerca de 535m², localizado em um condomínio horizontal fechado na cidade de Patos.
 
Além das prisões, o prefeito foi afastado do cargo por tempo indeterminado, juntamente com o pregoeiro João Lopes de Sousa Neto. O desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos também ordenou o sequestro de bens no valor de R$ 5,1 milhões dos suspeitos.
 
Wscom



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