Em 24h Hospital Metropolitano concede alta a 12 pacientes das UTIs Covid, na PB

17/06/2021

Doze pacientes graves acometidos pela Covid-19 que estavam em tratamento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, receberam alta para a enfermaria, nessa segunda-feira (14). Além disso, a unidade de saúde não registrou nenhum óbito nas UTIs, nas últimas 24h.

De acordo com o médico coordenador da UTI Covid 5, Allerssio Alves da Silva, o momento foi de extrema felicidade pelo resultado alcançado, considerando que os pacientes internos nessas unidades exigem um alto grau de cuidados. “Apenas em uma UTI, 50% dos pacientes saíram de alta, muitos desses estavam submetidos a hemodiálise, ventilação mecânica e sedativos. Isso nos alegra o coração, pois sabemos que estamos no caminho certo, com a terapêutica certa, que o Metropolitano mais uma vez se torna vanguardista diante de um momento tão sensível que é o enfrentamento da Covid-19 no mundo inteiro”, afirmou o médico, que também atua na UTI Covid 7. 
 
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Entre os pacientes, estava José Jerônimo da Silva, 61 anos, de Guarabira, que ficou 12 dias na terapia intensiva, em uso de ventilação mecânica. Antes da alta, ele agradeceu à equipe e destacou os momentos das visitas virtuais com a família, que ocorreram dias depois da extubação. “Era sempre um encontro cheio de palavras de carinho e força. Foram muitas orações todos os dias, isso também ajudou bastante. Agradeço a todos que cuidaram de mim”, declarou.

A alta de Francimário Cavalcante, 40 anos, da UTI Covid 6, trouxe muitas lágrimas de alegria para a esposa Lucileide Costa. “Receber essa notícia por telefone, como tem sido todos os dias, foi emocionante. Para nós, que ficamos aqui fora sem poder ver a pessoa, é um momento muito angustiante, mas não perdemos a fé. Tínhamos certeza que ele iria superar a doença e voltar para casa. Estamos felizes por essa etapa e aguardando a alta definitiva”, relatou, acrescentando estar ansiosa para viajar de Santa Luzia, no Sertão do estado, e levar o esposo recuperado da doença para casa.

Devolver um paciente à família, depende fundamentalmente de um trabalho multiprofissional ético e comprometido, explicou o diretor assistencial, Gilberto Teodozio. “Esse é um trabalho de várias equipes que se somam e se tornam uma só. É desde a Regulação, que liga pedindo a vaga, até os médicos que admitem e aplicam a terapêutica adequada; aos enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, nutricionistas e demais profissionais que compõem a equipe multiprofissional, equipe de higienização que prepara todo o ambiente, assim também os maqueiros que levam os pacientes para realização de exames, e o momento mais aguardo, transportam da UTI para a Enfermaria, e dias depois, da Enfermaria para o reencontro com a família. Somos gratos e reconhecemos o trabalho de cada um deles”, expressou.

O Hospital Metropolitano possui 57 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes graves com a Covid-19. A instituição, que integra a Rede Estadual de Saúde, trabalha em resposta ao Plano de Contingência do Estado no combate ao novo coronavírus. “Estamos devolvendo à sociedade uma resposta diante dos investimentos do estado, dos investimentos que nos é oferecido pelos gestores. É sem dúvidas um grande dia, um grande momento para toda nossa equipe. Nós podemos e temos em nível de SUS um serviço de ponta que pode oferecer aos paraibanos um tratamento de qualidade e resolubilidade. Hoje fica na história do hospital que mais de 10 altas foram concedidas, e a certeza de que continuaremos trabalhando para feitos maiores que estes”, concluiu o diretor geral do Hospital Metropolitano, Antônio Pedrosa. 

Bananeiras Online com Assessoria



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