O fim das hostilidades, segundo a imprensa israelense, também depende de uma paralisação, por parte do Hamas, do disparo de foguetes contra o país. Caso eles continuem, o acordo será cancelado.
De acordo com o Haaretz, representantes israelenses e do Hamas confirmaram que o acordo entrará em vigor a partir das 2h de sexta (20h desta quinta, no horário de Brasília).
"O gabinete (de segurança) aceitou por unanimidade (...) a proposta egípcia de um cessar-fogo bilateral incondicional", disseram as autoridades israelenses em um comunicado.
Na Faixa de Gaza, o Hamas confirmou que a trégua entra em vigor às 2h locais. Além deles, a Jihad Islâmica, segundo maior grupo armado do enclave, também confirmou a trégua.
O anúncio acontece depois de 11 dias de ataques entre Israel e os grupos, especialmente o Hamas, que em 10 de maio começou a lançar grandes quantidades de foguetes contra o território israelense, depois que centenas de palestinos ficaram feridos após confrontos com a polícia na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar mais sagrado do islamismo.
Depois dos primeiros disparos de foguetes, Israel iniciou uma grande operação militar para "reduzir" o poderio militar do Hamas, lançando bombardeiros aéreos contra Gaza, onde dois milhões de habitantes vivem sob bloqueio comercial.
Por sua vez, o Hamas e a Jihad Islâmica lançaram mais de 4,3 mil foguetes contra Israel, uma quantidade nunca vista antes. O escudo antimísseis de Israel teria interceptado pelo menos 90% desses projéteis.
O confronto causou mais de 230 mortos do lado palestino, dos quais 60 eram crianças, além de muitos combatentes e comandantes do Hamas e da Jihad. Do lado israelense, foram 12 mortos, entre eles um menino de 6 anos, um adolescente de 16 e um soldado.
R7
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