A autoria dos ataques foi reivindicada pela milícia rebelde Houthi, do Iêmen, que é apoiada pelo Irã.
"Esses drones pertencem ao Estado do Iêmen", afirmou à agência de notícias AFP Abdelaziz bin Habtour, primeiro-ministro designado pelos rebeldes, que controlam parte do país e enfrentam o governo reconhecido pela comunidade internacional.
Os houthis, assim como o Hezbollah, a Jihad Islâmica e a Resistência Islâmica no Iraque, recebem dinheiro, treinamento e armas da Guarda Revolucionária Iraniana, um braço do Exército iraniano que estrutura milícias na região para defender as suas ideologias e os seus interesses.
Nos primeiros dias da guerra, Eilat foi o lugar escolhido como refúgio por milhares de israelenses, principalmente devido à localização. Mas o balneário às margens do mar Vermelho não está livre das ameaças terroristas.
Mísseis e drones que partem tanto do Iêmen quanto da Faixa de Gaza têm chegado perto da cidade. Na semana passada, um foguete de longo alcance caiu perto de Eilat, após viajar cerca de 220 km.
Além da própria defesa, Israel conta com o apoio de um navio da Marinha dos Estados Unidos que está no mar Vermelho e também tem interceptado potenciais ameaças aéreas.
O Pentágono disse que um navio de guerra da Marinha dos EUA interceptou, em 19 de outubro, três mísseis de cruzeiro e vários drones lançados pelo movimento houthi do Iêmen potencialmente em direção a Israel.
O líder houthi do Iêmen, Abdel-Malek al-Houthi, disse em 10 de outubro que, se os EUA intervierem diretamente no conflito de Gaza, o grupo responderá disparando drones e mísseis e adotará outras opções militares.
Do R7
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