Hamas diz que vai libertar reféns estrangeiros quando ‘condições permitirem’

18/10/2023
Grupo terrorista mantém cerca de 200 prisioneiros em Gaza e chamou estrangeiros de ‘convidados’
Grupo terrorista mantém cerca de 200 prisioneiros em Gaza e chamou estrangeiros de ‘convidados’
O porta-voz militar do grupo terrorista Hamas, Abu Obeida, afirmou nesta segunda-feira (16) que há entre 200 e 250 reféns em Gaza. Ele ressaltou que não há uma contagem definitiva por causa das "dificuldades de segurança e práticas", mas afirma que 200 deles estão nas mãos do Hamas após o ataque lançado pelo grupo em 7 de outubro contra o território israelense.
 
Em comunicado transmitido pela TV local e pelo canal do Telegram do grupo, Obeida disse que cerca de 50 outros são mantidos por outras "facções de resistência e em outros lugares".
 
Na mensagem, Obeida acrescenta que reféns estrangeiros são "nossos convidados" e promete protegê-los e libertá-los sempre que as “condições em campo permitirem, informou reportagem do site Times of Israel. O porta-voz do Hamas declarou também que a ameaça de uma operação terrestre israelense em Gaza não assusta o Hamas. “Estamos prontos para isso", disse.
 
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Segundo o terrorista, um refém israelense teria sido morto em um bombardeio de Israel nas últimas horas.
 
Em outro vídeo publicado no Telegram nesta segunda-feira, o Hamas mostrou uma refém israelense que pedia ajuda. A jovem conta que ficou gravemente ferida durante o festival de música eletrônica Universo Paralello, no qual 260 pessoas morreram em decorrência dos ataques do grupo terrorista.
 
 

Reféns militares

Em outra entrevista, Khaled Mashaal, ex-líder político do Hamas, disse que o grupo tem muitos reféns — incluindo altos-comandos — da Divisão de Gaza das IDF (Forças de Defesa Israelense).
 
Mashaal disse também que os palestinos não deixarão a Faixa de Gaza e que seu deslocamento prejudicaria a segurança nacional egípcia, além de representar um perigo para a Jordânia. Isso implica um êxodo em massa de palestinos para um país vizinho e poderia estabelecer um precedente para a Cisjordânia.
 
Ele elogiou o grupo terrorista Hezbollah, do Líbano, por "tomar medidas" contra Israel, observando, no entanto, que o Hamas precisa de mais apoio.

R7



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