Professores e técnicos-administrativos param e UFPB fica sem aula nesta sexta

10/11/2017

Os professores e técnicos administrativos da Universidade Federal da Paraíba suspendem suas atividades nesta sexta-feira (9) em adesão ao ‘Dia Nacional de Luta e Paralisação‘. De acordo com Associação dos Docentes da universidade, o movimento vai atingir os campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte. Em João Pessoa, as aulas serão suspensas, nos demais campi, haverá atividades de mobilização com palestras e panfletagem. A paralisação foi decidida em assembleia realizada no último dia 7.

 No Dia Nacional de Luta e Paralisação trabalhadores, estudantes, movimentos sociais irão às ruas para dizer “não!” à mudança nas leis trabalhistas, ao congelamento dos investimentos públicos por 20 anos, ao Programa de Demissão Voluntária de servidores públicos e à Reforma da Previdência. Em João Pessoa, os manifestantes farão concentração em frente ao Liceu Paraibano, a partir das 14h. Às 16h, eles seguirão em marcha pelas ruas do Centro.´ 

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O dia 10 de novembro não foi escolhido à toa. A data é véspera do início de vigência da Lei 13.467/2017, que modifica a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e extingue direitos históricos conquistados pelos trabalhadores brasileiros ao longo das últimas décadas. 

As atividades de mobilização na Paraíba estão sendo organizadas pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CSP-Conlutas, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Segundo o presidente da Adufpb, professor Marcelo Sitcovsky, é importante ressaltar que o governo Michel Temer, que aprovou a reforma trabalhista, o projeto de terceirização e pretende aprovar uma reforma da Previdência que retira e ataca direitos históricos dos trabalhadores, é o mesmo governo que corta e contingencia verbas para o ensino superior público, privilegiando a iniciativa privada, e precariza o desenvolvimento do conhecimento e da ciência e tecnologia no país.

Ele afirma que os cortes de verba feitos pelo governo nos ministérios de Ciência e tecnologia e da Educação têm representado a ampliação da precarização das condições de trabalho nas universidades federais brasileiras. “Por isso, temos que nos organizar e colocar nas ruas a nossa insatisfação”, conclui, convocando os docentes a se juntarem à luta. 

Bananeiras Online com Assessoria




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