A discussão sobre medidas de auxílio também entrou no foco dos principais candidatos à presidência da Câmara. Na quarta-feira, ao lançar oficialmente sua campanha, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) defendeu aumentar o Bolsa Família ou instituir uma nova rodada do auxílio emergencial. "Ano passado, parecia que íamos virar o ano e a pandemia ia acabar. Essa não é a realidade. Hoje, temos milhões de brasileiros que vão deixar de receber o auxílio e voltar a ter dificuldade do mais básico, que é ter alimento na sua mesa", afirmou Baleia. Ontem, o deputado voltou ao tema, defendendo conciliar o debate com a responsabilidade fiscal.
Principal adversário do emedebista na corrida pelo comando da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) também aderiu à defesa do fortalecimento de políticas sociais. Em seu perfil no Twitter, o candidato pregou uma reorganização dos programas de renda mínima, "mas sem abrir mão da austeridade fiscal e do teto de gastos" - em referência à regra que limita o avanço das despesas à inflação e é considerada pela equipe econômica uma superâncora da credibilidade no País. "A demagogia fiscal sempre custa caro para o País e, em especial, para os mais pobres", escreveu Lira.
O governo tenta esperar o resultado da disputa para decidir sobre a prorrogação do auxílio, na expectativa de que seu candidato (Lira) saia vitorioso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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