Combustíveis ficam mais caros nos postos na primeira semana do ano

09/01/2023

Os combustíveis começaram o ano mais caros nos postos do país, mesmo com a prorrogação da desoneração de impostos federais. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural), na primeira semana de 2023, entre os dias 1º e 6 de janeiro, o valor médio da gasolina aumentou 3,2%, passando de R$ 4,96 para R$ 5,12 o litro.

Já o etanol teve alta de 3,6%, de R$ 3,87 para R$ 4,01, na primeira semana do ano. O diesel registrou um aumento um pouco menos, de 2,56%. O valor médio passou de R$ 6,25 a R$ 6,41 o litro.

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Para evitar aumentos no começo do ano, o novo governo prorrogou a isenção dos impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre combustíveis, em medida provisória publicada na última segunda-feira (2) em edição extra do Diário Oficial da União. A MP mantém zerados os impostos sobre gasolina e etanol por 60 dias, até 28 de fevereiro, e diesel, até 31 de dezembro.

Não houve elevações recentes de preços por parte da Petrobras. Em seu último movimento, a petroleira estatal reduziu preço médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% no início de dezembro, após meses de preços congelados.

Após registros de reclamações em várias regiões do país, nesta semana, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) anunciou que vai investigar o aumento nos preços de combustíveis em postos pelo Brasil.

O ofício com a determinação alega que houve evidente aumento "às vésperas do período de transição do governo", sem que houvesse nenhuma alteração nos impostos que recaem sobre os derivados de petróleo ou repasses da Petrobras.

O documento cita no pedido Distrito Federal, Espírito Santo, Pernambuco e Minas Gerais entre as unidades federativas cujos aumentos foram mais percebidos.

Variação de preço

Em 2022, o preço médio da gasolina comum nos postos de combustíveis do Brasil começou o ano em R$ 6,63 e terminou em R$ 4,96, segundo dados da ANP, uma variação de 25,6%.

O preço do combustível atingiu o pico no fim do primeiro semestre, mais precisamente no término de maio e em junho, quando a média nacional chegou a R$ 7,28.

Com a desoneração dos impostos federais e a redução da alíquota do ICMS de 25% para 17%, os preços começaram a cair em julho e chegaram à minima de R$ 4,89, em outubro.

Do R7




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