Colunista Manoel Luiz
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Os efeitos da estiagem – quem será o responsável?
23/10/2017Como estar dificil sobrevivermos nos dias atuais, pois, para todos os lados que nos dirigimos sempre encontramos barreiras, enfrentamos precipícios e no final de uma estrada quase sem volta estar cada vez mais dificil de se prosseguir a caminhada. O homem ao ultrapassar esses abismos, por natureza, já se torna um herói nos dias de hoje, cuja sorte lhe foi reservada graças aos preceitos divinos e à sua coragem de ir um pouco mais longe.
Há poucos dias, venho “martelando” através dos meus pensamentos e curiosidades, e me perguntando: a que ponto estamos chegando? como deveremos ultrapassar essa fase? onde iremos aportar com nossos filhos? e o futuro das gerações seguidas como será?. Pois, sempre estamos a ouvir, noticias não alvissareiras pelos canais de comunicações, a respeito da saúde do nosso Planeta Terra, que em muitos lugares já está na UTI, embora em outros encontra-se convalescendo de um mal que precisa de muito tempo para ser curável.
Vejam bem. Sem irmos muito além de outros Continentes, que também não tem boas perspectivas de saúde, nos deparamos com situações lamentaveis por estes caminhos. Basta visualisarmos a situação no nosso Brasil, onde a própria natureza estar sofrendo as amarguras determinadas pelo próprio homem, donatário natural de suas terras. Que vem ceifando tudo que nela existe – água, animais, florestas, o seu habitat conquistado com tanta dificuldade, redundando na carência de alimentos para o povo, na falta de compromisso e amor à pátria e à familia, além da ausência de fé dos nossos irmãos ao nosso Deus – seja de qualquer facção religiosa -. Porque o homem ao se deparar com os problemas que lhe aflinge se torna uma pessoa impotente para resolver, sem a presença de um Ser Superior.
Pois bem, os rios, barragens e açudes que antes eram caudalosos, serviam como fonte de renda dos ribeirinhos, irrigavam os campos agrícolas em suas margens, produziam o alimento através da pesca, geravam energia elétrica pelas usinas hidroelétricas, proporcionavam emprego e renda para a populaçãodas cidades e núcleos indústriais, e coisas mais, estão, hoje fadados à morte súbita em seus própros leitos, a partir das nascentes até a embocadura, sem ao menos receber um lenitivo para a sobrevivência dos que dependem de seu auxilio. Consequentemente estão sofrendo os seus beneficiados em gerais.
A população clama por um socorro, advindo das mãos de Deus, que é quem poderá ouvir a voz desse povo forte e corajoso. Ao mesmo tempo rogando por todos a espera de um lenitivo dos governantes, no propósito de poderem ajudar com os mínimos de benefícios à quem tanto precisa nessas horas amargas de vida. Vem o padecimento do homem, da fauna, da flora e a cadeia produtiva se extinguindo devido o surgimento das queimadas, que não são causadas pela natureza, e sim, pela mão do próprio homem, que talvez por força de seus instintos naturais ateiam fogo em todos os recantos possíveis e impossíveis das glebas, visando se beneficiar por outras artimanhas.
E o resultado final do prejuizo sempre recai sobre o homem mais fraco, que assiste desoladamente aquele ato pecaminoso causado pela queima de todos os recursos naturais de suas terras, sem poder resolver pela sua própria vontade e desejo.
No momento que esses elementos naturais – Rios, Florestas, Animais como povoadores naturais – sao consumidos pela queima forçada, nós tambem somos vítimas de forma indireta, até porque dependemos da água, do solo e dos animais para continuarmos a ter uma forma de vida dígna. Surge os problemas da falta dos bens de consumo, da falta de água que tanto nosso corpo necessita, do clima natural originado nas florestas, entre outras necessidades.
Por causa desses impactos naturais e criminosos somos submetidos a sugeitarmos em sofrer medidas coercitivas – até por necessidade -, cuja iniciativa das concessionárias de energia elétrica, utilizando de outras fontes alternativas – energia eólica, solar, entre outras, que mesmo sendo dispendiosa para muitos, o governo encontra um meio faz com posamos suportar os efeitos dessa estiagem.
Só rogamos ao Divino Intersessor desse povo, força de vontade e perseverança para que todos possam ultrapassar essa fase e continuar na nossa labuta diária !
Manoel Luiz Silva –
colaborador, historiador