Prefeitura na PB começa a instalar chips em animais usados em carroças

12/05/2016
Animais vão ser monitorados através chip implantado no corpo (Foto: Gustavo Batista / Codecom)
Animais vão ser monitorados através chip implantado no corpo (Foto: Gustavo Batista / Codecom)

Animais usados como tração de veículos que circulam em Campina Grande, no Agreste paraibano, estão sendo cadastrados a partir desta quinta-feira (12) e vão ter chips implantados. A prefeitura estima a cidade tenha cerca de 600 carroceiros. Segundo a prefeitura, que está fazendo o cadastro, o objetivo é impedir que os animais sejam utilizados sem nenhum tipo de descanso e responsabilizar os donos em casos de abandono e maus tratos. O chip vai permitir monitorar os locais de circulação e dias. 

De acordo com o projeto, os animais cadastrados vão ser acompanhados por um monitoramento eletrônico no Centro de Zoonoses.

A medida vai permitir que os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde consigam informações sobre os animais de forma rápida em casos situação de risco. Se os bichos forem abandonados ou sofrerem maus tratos, por exemplo, os donos serão identificados e responsabilizados. 

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Segundo a prefeitura de Campina Grande, para que o chip seja implantado nos animais, os proprietários precisam fazer um cadastro social no Centro de Zoonoses. As carroças usadas vão receber placas com numeração e faixas refletivas. A medida faz parte do Programa Municipal de Registro Geral de Animais (RGA) e quem não fizer o cadastro vai estar sujeito a pena de multa. O prazo de regularização termina no dia 25.

Carroças receberam placas de identificação (Foto: Gustavo Batista / Codecom)Carroças também recebem placas de identificação
da STTP (Foto: Gustavo Batista / Codecom)

O programa de cadastramento tem como base a Lei Municipal 5.212 do ano de 2012, que trata da proteção de animais e exige que os bichos fiquem sem circular pelo menos um dia na semana, para descanso.

Com instalação de placas, a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) vai regular o tráfego dos Veículos de Tração Animal na cidade, identificando os principais pontos de movimentação dos carroceiros. A prefeitura também pretende fazer um perfil dos donos dos animais.

 

O chip usado nos animais foi desenvolvido em parceria da prefeitura com a Escola Técnica Redentorista. Além do Redentorista, outros órgãos também colaboram com o projeto, como Guarda Civil Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ambiental e entidades de proteção dos direitos dos animais. 

Do G1PB




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