O departamento, que é responsável pelo serviço de perícia médica, ainda informou que, em 2018, já foram concedidos oito afastamentos até o momento. A população de qualquer idade ou sexo pode desenvolver a doença, porém, os sintomas predominam entre as mulheres e pessoas a partir dos 20 ou 30 anos.
“O paciente se afasta do trabalho quando os sintomas do pânico são suficientemente graves a ponto de trazer prejuízos na qualidade de vida e a repercutir na qualidade do trabalho”, explicou ao Portal MaisPB, o psiquiatra, Charles Lucena.
O especialista acrescentou que a sudorese, calafrios, a dificuldade respiratória de até meia hora também são comuns. O sintoma mais característico é o medo de ter uma nova crise e evitar lugares, geralmente públicos.
O tempo de afastamento está diretamente relacionado à melhora dos sintomas. No entanto, a busca pelo tratamento é necessária. O paciente será submetido a medicamentos, em especial os antidepressivos e a sessões de psicoterapia. A partir da resposta clinica, o médico informa que serão feitos os exames para saber se existe ou não a possibilidade de um retorno às atividades diárias.
Muitas vezes, a síndrome do pânico pode ser confundida com doenças como, por exemplo, a fobia. No entanto, o psiquiatra afirmou que a diferença é que os sintomas são inesperados e espontâneos e, não necessariamente tem um motivo para acontecer. Além disso, as situações que promovem o stress podem ajudar o transtorno a surgir.
“A doença não tem cura, visto que não há garantias de que os sintomas não possam retornar, mesmo após o tratamento. Porém, a maior parte dos pacientes melhora muito com o tratamento adequado e tem condições de retornar a vida normal”, concluiu o psiquiatra.
MaisPB
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