Casos com picadas de cobra aumentam 68% no Trauma de Campina Grande

18/07/2020
Atendimento de pacientes com picadas de cobra tem aumento de 68% no Trauma de Campina Grande — Foto: João da Paz/Ascom Trauma de Campina Grande
Atendimento de pacientes com picadas de cobra tem aumento de 68% no Trauma de Campina Grande — Foto: João da Paz/Ascom Trauma de Campina Grande

Comparação foi feita com dados levantados de janeiro até a primeira quinzena de julho deste ano e dos atendimentos realizados no mesmo período do ano passado.


O número de atendimentos a pessoas que foram picadas por cobras aumentou 68,4% de janeiro até a primeira quinzena de julho deste ano, no Hospital de Trauma de Campina Grande. Um balanço feito pela unidade hospitalar, divulgado na quinta-feira (16), aponta que 219 pacientes foram atendidos no local até o começo do segundo semestre de 2020, enquanto no mesmo período do ano passado 130 atendimentos foram registrados.


Ainda de acordo com o hospital, a alta ainda é mais evidente quando os dados são comparados com as notificações de 2018, quando 94 pessoas deram entrada na unidade após terem sido picadas.


Já a quantidade de acidentes envolvendo picadas de escorpião, atendidos no hospital nos primeiros seis meses de cada ano, se manteve estável entre um período e outro. Foram 1.119 pessoas atendidas após serem picadas pelo inseto no primeiro semestre de 2020, enquanto no mesmo período de 2019, 1.125 pacientes foram ao hospital.


O médico Amaury Silva, que atende casos envolvendo animais peçonhentos no Hospital de Trauma de Campina Grande, explicou que os acidentes com cobras são comuns na cidade por causa da área rural que a rodeia. Ele destaca ainda que caso precisa ser tratada de uma forma específico.


“Para cada caso há uma situação. Atendemos casos leves, moderados ou graves. Em casos leves, são aplicados analgésicos. Já em casos moderados e graves geralmente há a necessidade de aplicação de soros antiescorpiônicos e antiofídicos, a depender de cada paciente”, explicou.


O médico também disse que registrar os animais por meio de fotografias é importante para ajudar no trabalho da equipe médica, que pode identificar com mais facilidade o soro que deve ser aplicado em cada tipo de veneno.


G1Paraíba




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