Após ser citado em conversas com o filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Fernando Catão, Bruno Catão, o senador Cássio Cunha Lima nega ter envolvimento com as alegações.
“Não cometi nenhum crime. Espero uma investigação rápida e isenta para que tudo fique devidamente esclarecido”, declarou à produção de conteúdo da Rede Tambaú de Comunicação (RTC).
A divulgação das conversas decorre das investigações da Operação Xeque-Mate, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual. A ação investiga uma suposta organização criminosa que atuava na administração pública da cidade de Cabedelo, grande João Pessoa. Diálogos do senador e Bruno Catão foram divulgadas. O suposto envolvimento de Catão no esquema teria resultado na proibição da construção do Shopping Pátio Intermares. Conforme apuração, o conselheiro teria agido, por intermédio das funções, em favor dos interesses empresariais do empresário Roberto Santiago.
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Procurada, a defesa do empresário Roberto Santiago disse que encara a acusação com naturalidade e tranquilidade porque tem plena consciência que não constitui crime e que vai provar a inocência do empresário em qualquer instância.
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