Seis pessoas já se apresentaram à Polícia Civil para confessar que contrataram a quadrilha presa na Operação Gabarito e conseguiram ser aprovadas de forma ilícita em concursos públicos. De acordo com o delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), as investigações já identificaram 70 clientes da organização criminosa.
À TV Correio, o delegado contou que as pessoas que procuraram a polícia espontaneamente não devem ser presas ao longo das investigações.
“Essas apresentações vão ser levadas em consideração pela Justiça, no sentido de que eles estão colaborando e talvez, dessa maneira, eles não precisem ficar presos temporariamente ou cautelarmente. Todos os envolvidos vão responder sim a processos criminais, mas se eles se apresentarem e colaborarem, isso vai atenuar a situação e fazer com que eles não sejam presos no decorrer do processo”, informou Lucas Sá.
Ainda de acordo com o delegado, todas as pessoas que compraram gabaritos de concursos vão perder seus cargos ou nem chegarão a ser nomeados, caso essa etapa ainda não tenha chegado.
“Eles vão ser alvos de processos nas esferas criminais, administrativas cíveis perante a Procuradoria do Estado para que devolvam os valores que obtiveram de maneira criminosa”, completou.
Lucas Sá ainda disse que membros da quadrilha que ainda não foram presos e pessoas beneficiadas que não se apresentarem serão alvos de novas fases da Operação Gabarito.
Correio da Paraíba
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