Para Laureano, a proposta do governador do Estado, João Azevêdo (sem partido), aos policiais foi ‘ousada’. Ofertada nesta sexta-feira (17), em reunião da equipe econômica da gestão com os representantes das categorias, o reajuste de 5% foi recusado pelos sindicalistas.
“O governador pediu para a equipe técnica estudar a possibilidade de um aumento linear, e assim foi feito, chegamos em um índice limite. Se pegar um servidor aposentado, ele não tem aumento há cinco anos. O governador ousou e ofereceu 5% da inflação do ano passado”, informou ao Hora H.
Ainda conforme o secretário, apesar de estar com atraso no aumento salarial, o Governo não tem condições de reparar os valores de uma só vez. Segundo ele, com o reajuste de 5% vai impactar em R$338 milhões por ano à gestão. “Esse número é acima do que foi oferecido nos outros estados. Houve um achatamento salarial nos últimos anos e não pode ser recomposto de uma só vez”, pontuou.
Entenda:
Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros podem entrar em greve este ano. Representantes das categorias se reuniram, nesta sexta-feira (17) com a equipe econômica do Governo do Estado, mas não saíram satisfeitos com o encontro e ameaçam parar as atividades
Conforme as categorias, o Governo não avaliou a segunda proposta de pagamento de subsídios entregue em dezembro do ano passado e propuseram um reajuste de 5%, que não foi aceito pelos sindicalistas – que argumentam que a cobrança da previdência vai retirar 3% do aumento.
MaisPB
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