"A aeronave não tinha o combustível requerido para voar a um aeroporto alternativo, de contigência, de reserva nem o combustível mínimo de aterrissagem", lê-se na nota da Aeronáutica Civil. O déficit do voo era de 2,303 quilos de combustível em comparação com a quantidade mínima exigida para o trajeto.
Mesmo com luzes vermelhas e sinais sonoros na cabine, a tripulação nada fez diante da emergência. Os motores pararam de funcionar e o avião bateu nas montanhas, perto do aeroporto no qual deveria pousar para a final da Taça Sul-Americana.
Os investigadores ressaltaram que o controle do tráfego aérea não tinha conhecimento da "situação gravíssima" do voo. Os investigadores constataram "ausência de chamados oportunos" da tripulação sobre a emergência diante da iminência da pane seca, o que tardou a aproximação do avião ao aeroporto.
"Nem a empresa nem a tripulação, mesmo consciente da escassa quantidade de gasolina para terminar o voo até Rionegro, tomaram a decisão de aterrissar em um outro aeroporto em rota para reabastecer e completar, assim, a quantidade mínima de combustível para chegar com segurança ao destino final", destacaram as autoridades.
A LaMia estava em situação precária e nem conseguia pagar sem atraso os salários dos funcionários, cujos exames médicos estavam em dia, diz a Aeronáutica Civil. A companhia ainda mostrava problemas em seu sistema de gestão de segurança operacional. A investigação durou um ano e cinco meses e envolveu instituições de cinco países.
Segundo o órgão, as conclusões partiram de análises das caixas-pretas do avião e o objetivo da investigação não era apontar culpados nem pedir punição. A ideia era apurar as circunstâncias do acidente, em caráter preventivo, para evitar que novas tragédias aconteçam.
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