MP investiga caso da “ambulância fantasma” do SAMU e vai instalar rastreadores

10/01/2017

Um levantamento do Ministério da Transparência mostrou que recursos que deveriam ser usados pelo Samu não têm qualquer fiscalização. O resultado é que a população deixa de ser atendida.

Dinheiro tem, é repassado, mas sabe-se lá por que ambulâncias continuam paradas por falta de manutenção. Tem cidade que a única ambulância que existe está estragada, sem previsão para reparos.

Ambulância “fantasma”

Em outubro de 2016, ainda na gestão do ex-prefeito André Gadelha (PMDB) os profissionais de enfermagem do SAMU Regional de Sousa acionaram o ministério público estadual para investigar o caso da Unidade de Suporte Avançado (USA 02) que está ativada no site do ministério da saúde, porém há vários anos nunca apareceu na central.

Falta de médico

Em dezembro de 2016, o Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (COREN-PB) esteve realizando fiscalização no Samu Regional de Sousa e ficou constatada a falta de médico regulador na central. De acordo com o presidente do COREN-PB, Ronaldo Beserra, ficou interditado o exercício das atividades dos profissionais de enfermagem em exercer suas funções nas unidades de transportes móveis pertencentes ao SAMU de Sousa.

Nova gestão

No dia 1 de janeiro de 2017, o novo prefeito Fábio Tyrone (PSB) assumiu a gestão do município e encontrou problemas para resolver em vários órgãos da saúde. A secretária de Saúde, Amanda Silveira, realizou a contratação de novos médicos e com isso o SAMU voltou a realizar atendimento. As três ambulâncias que estavam quebradas estão sendo consertadas. Atualmente, apenas a Unidade de Suporte Avançado (USA 01) está funcionando para atender a população.

Fiscalização

O ministro da saúde, Ricardo Barros, afirmou que o governo federal repassa o dinheiro, mas que a responsabilidade pela gestão dos recursos é dos municípios e dos consórcios do SAMU, e que a partir de agosto desse ano, o ministério vai fiscalizar o dinheiro repassado e monitorar todas as ambulâncias do país através de rastreadores.

 DIÁRIO DO SERTÃO




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