"[Para] A questão do preço caro do combustível, a resposta não está na Petrobras. Porque, se estamos praticando um preço cuja referência é internacional, por definição, não é um preço injusto", argumentou Parente. "Se nas bombas a gente tem um preço que é múltiplo do preço Petrobras , se na gasolina o preço é menos do que um terço do que em média acontece nas bombas, o problema não é na Petrobras".
Na avaliação de Parente, a política de preços é importante para que a estatal possa "lidar com as importações" e garantir sua participação no mercado brasileiro. De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio da gasolina em fevereiro para o consumidor em fevereiro está em R$ 4,211 o litro. Já o preço médio do está em R$ 3,387 o litro.
Para a próxima quinta-feira (1º), a Petrobras venderá o litro da gasolina a R$ 1,6023 para as distribuidoras. Já o litro do diesel será vendido por R$ 1,8017. Na última semana, a companhia alterou a forma de divulgação em sua página na internet para dar mais transparência à revisão dos preços.
Ainda durante o evento, Parente disse que a situação do endividamento da empresa teve uma grande redução e citou o plano de chegar a 2022 com um nível comparável às maiores empresas petrolíferas do mundo. "A gente já andou uma parte, mas não chegou lá ainda. A gente não pode achar que o problema está resolvida", analisou Parente.
No último balanço divulgado pela Petrobras, referente ao terceiro trimestre de 2017, o endividamento da empresa somava cerca de US$ 87 bilhões. "Ninguém pode olhar para uma dívida dessa e achar que a situação da empresa está resolvida", ponderou Parente.
iG com informações da Agência Brasil.
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