Bananeiras, 137 anos de emancipação política; veja vídeo

17/10/2016

Bananeiras, no Brejo da Paraíba, completa 137 anos de emancipação política neste domingo (16). A cidade, com extraordinário potencial turístico, desponta no cenário nacional com a mistura de arte, história, paisagens naturais e aventura.

Localizada ao Norte do Estado da Paraíba, na Serra da Borborema, região do Brejo paraibano, com altitude de 526 metros, Bananeiras possui clima frio úmido, com temperatura média de 28°C no verão e 12°C no inverno.

Cortada por estratégicas rodovias estaduais, que se interligam a rodovias federais, liga-se a João Pessoa, Natal, Recife e Campina Grande, em poucas horas de viagem. Córregos perenes integram a rede hidrográfica do município, cortada pelos rios Mamanguape e Curimataú. 

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O patrimônio arquitetônico (casario) do Município é muito rico (mais de 80 casas catalogadas pelo IPHAEP), sendo que a grande maioria desse patrimônio encontra-se em bom estado de conservação e em 2005 foi assinada uma carta de intenções entre a Prefeitura Municipal e o Iphaep, no intuito de desenvolver a recuperação, preservação e tombamento da cidade com patrimônio histórico Estadual.

 

 


Correios e Telégrafos – É um a construção de 1835. Tem 170 anos de existência. Foi um dos primeiros estabelecimentos do Nordeste a empregar o serviço do “escravo carteiro”. Assim era chamado o negro cativo encarregado de conduzir os malotes postais para diversos lugares.

 

Igreja de Nossa Senhora do Livramento – Sua construção durou em torno de 20 anos. Foi concluída em 1 de janeiro de 1861. O padre José Antônio Maria Ibiapina incentivou a sua construção, com apoio do Monsenhor Hermenegildo Herculano. A antiga capela de taipa havia desmoronado. Bananeiras não tinha mais que mil habitantes. Em 1919, foi calçada a primeira rua, com pedras irregulares, também chamadas “pé de moleque” ou “imperiais”.

 

Colégio das Dorotéias (Carmelo) – Foi construído em 1917. Mantém as linhas arquitetônicas originais. Educou “a elite feminina” de boa parte da Paraíba e do Nordeste, até os meados da década de 1960, quando ainda funcionava como internato. Hoje é a Escola Municipal Emília de Oliveira Neves, preservando sua estrutura e sua história.

 

O Trem –Chegou a Bananeiras em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da serra da viração. Foi no Governo de Solon de Lucena, um ilustre filho da terra, na época governador da Paraíba. Este homem dizia que “o trem chegaria a Bananeiras nem que fosse por baixo da terra”. Profecia? Quase. A tecnologia anglo-brasileira teve de perfurar um túnel de 202m, na pedra maciça, para que o trem atingisse Bananeiras, após passar pela vila de Camucá (a atual Borborema).

 

Anglo-francês -A antiga estação de trens foi transformada no Hotel Pousada da Estação. Não houve modificação arquitetônica externa. O prédio foi construído pela Great Western of Brazil. O telhado da plataforma guarda o estilo arquitetônico anglo-francês, por se apoiar sobre vigas de ferro comumente chamadas “mãos francesas”. Mesmo sendo inglesa, a Great Western of Brazil empregava operários franceses. O conjunto Arquitetônico da Antiga Estação é tombado pelo IPHAEP – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba.

 

O Túnel do Trem – Construído em 1922 permitiu que a estrada de ferro chegasse a Bananeiras. Antes, o trem só ia até a Vila de Camucá (Borborema), a 12 Km de distância. Durante o São João, o Túnel é transformado em Salão de Forró e é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.

 

O Cruzeiro de Roma – Surgiu em 1899, construído em homenagem a Sagrada Família, por um proprietário rural, que, após ter alcançado uma graça, como pagamento de uma promessa, e, depois do consentimento do Papa em Roma, na passagem do Século XIX para o Século XX. A capelinha e a construção anexas têm 106 anos de existência e situam-se a 507m de altura, no topo de um chapadão intermediário da Cordilheira da Borborema. Ocupa o epicentro das caminhadas dos peregrinos em demanda do roteiro “Nos Passos de Pe. Ibiapina”. Também é parada obrigatória dos peregrinos que se dirigem a pé para o Memorial de Frei Damião, em Guarabira, ou que seguem em direção ao monumento de Padre Cícero, em Juazeiro (CE), dizem que o próprio Padim Cícero autorizava aos romeiros que tinham dificuldades de pagarem suas promessas em Juazeiro que as fizessem no Cruzeiro de Roma. Existe um pequeno Albergue para Peregrinos anexo a Igreja, e a família que toma conta do lugar serve refeições (café da manhã e jantar) aos peregrinos. Em 2000, ano do Jubileu da Fé Cristã, foi construída uma porta Santa, também com autorização e registro do Vaticano.

 

No topo do cruzeiro é possível avistar cinco municípios da Paraíba, além da Estatua de Frei Damião em Guarabira.


Cachoeira do Roncador – É um lençol d’água que desaba de uma altura de 45m, graças a uma depressão formada no curso médio (com mais de 10 pequenas quedas d’água nas pedras) do rio Bananeiras que nasce na mata da UFPB de Bananeiras. A flora nativa em redor da cachoeira mostra uma natureza exuberante, onde permanecem angelins, sucupiras, pau d’arcos, sapucaias e pirauás. O local é adequado para caminhadas ecológicas e a prática de camping selvagem. Tem um restaurante de comida regional bem próximo ao local, exatamente onde fica o estacionamento que dá acesso a Cachoeira. Fica situada exatamente no limite dos Municípios de Bananeiras e Borborema, no Sítio Angelim
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Bananeiras Online com Assessoria




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