Temer anuncia R$ 5,7 bi para municípios investirem em mobilidade urbana e abastecimento de água

13/07/2017

No dia em que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados debate a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), o presidente da República, Michel Temer (PMDB), anunciou R$ 5,7 bilhões na infraestrutura de municípios.

O recurso foi liberado por meio de assinatura de Medida Provisória em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (12). Do montante, R$ 3,7 bilhões serão dedicados a investimentos de mobilidade urbana por meio de financiamento de recursos do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço). Entre as melhorias que poderão serão feitas com esse dinheiro, estão pavimentações, ciclovias, bicicletários, sinalizações, drenagens, arborizações, paisagismos e iluminação. 

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Os demais R$ 2 bilhões serão destinados a obras como abastecimento de água, esgotamento, manejo de resíduos sólidos e águas pluviais, por exemplo.

Nesta quarta, os membros da CCJ discutem a denúncia contra o presidente Michel Temer. Na segunda (10), o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) leu parecer a favor do prosseguimento do processo, contrariando a vontade do Planalto. Para tentar garantir maioria na comissão, o governo vem realizando trocas de membros e colocando como titulares defensores de Temer, como o deputado Beto Mansur (PRB-SP). A votação do parecer deve ser realizada até o final da semana.

Nos últimos dias em que a crise política tem se agravado, o presidente Michel Temer tem recebido bancadas de deputados e senadores em seu gabinete no Planalto.

Somente nesta quarta, ele se reunirá separadamente com grupos de parlamentares do Pará e de Mato Grosso, além de prefeitos e presidente das Câmaras de Vereadores do litoral de São Paulo. Na terça (11), foi a vez da bancada do Maranhão se encontrar com Temer no Planalto.

Para demonstrar que ainda conta com o apoio do mercado e busca a retomada da economia, Temer convidou à cerimônia o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e os presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, Gilberto Occhi e Paulo Caffarelli, respectivamente.

 

UOL 




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