Após assembleia, servidores da UEPB decidem manter greve

17/10/2018

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram permancer em greve, durante uma assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira (16), no campus de Bodocongó, em Campina Grande. De acordo com a assessoria de comunicação da Instituição, a maioria dos votos foram a favor da permanência da greve, havendo apenas um voto contra e cinco abstenções.

 

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Os servidores técnico-administrativos da UEPB entraram em greve no dia 30 de julho. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada no dia 25 de junho. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb), a principal reivindicação é a defesa da lei que dispõe sobre a autonomia da UEPB, além do reajuste salarial.

Já são oitenta dias de paralisação dos ténicos da universidade. Segundo a assessoria, as aulas estão mantidas durante a greve e os professores continuam em sala de aula. Os setores administrativos da instituição estão funcionando parcialmente porque há uma escala entre os servidores efetivos em todos os setores. Além disso, existem os técnicos temporários que trabalham normalmente.

 

Assembleia realizada após nova portaria publicada por reitor

 

A assembleia realizada nesta terça (16) foi marcada após o reitor da UEPB, Rangel Junior, se reunir com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb/UEPB), Fernando Borges, e suspender por dois meses a portaria que determina acabar o horário corrido dos servidores, além de assegurar alterações no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria e implantar o “banco de horas”.

A nova portaria publicada pelo reitor restabelece a flexibilização do horário de trabalho dos servidores técnicos administrativos efetivos da instituição, aplicando o turno ininterrupto de seis horas diárias, por um período de 60 dias, a partir desta terça.

O reitor Rangel Junior destacou que esteve sempre aberto ao diálogo e, com a nova portaria, está incorporando quase na totalidade a proposta do sindicato, no sentido de abrir mais um prazo para discussão e estudos que possam viabilizar o atendimento da reivindicação. “Vamos trabalhar sempre com o diálogo na tentativa de encontrar sempre as melhores soluções para a UEPB”, disse.


Do G1PB

 



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