O G1 entrou em contato por telefone com a Arquidiocese da Paraíba, mas as ligações não foram atendidas. Uma solicitação de nota foi enviada ao email da assessoria de imprensa e o G1 aguarda um retorno sobre um possível posicionamento.
Após a condenação, novos depoimentos sobre o caso surgiram e o Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, entendeu que há fatos novos e, por isso, os crimes devem ser investigados.
“Independente daquelas que compareceram voluntariamente ao Ministério Público, por conta da reportagem [do Fantástico] alguns depoimentos se referem a outras vítimas, essas vítimas serão intimadas, que pode fazer referencia a outros padres, então é um outro processo investigatório. Eu acho fundamental que a questão criminal seja apurada. A punição que houve foi em face da igreja de não tomar as providências cabíveis, mas as pessoas que praticaram o ato permanecem impunes”, destacou Eduardo Varandas.
O Ministério Público Estadual arquivou a investigação criminal em novembro de 2017 e considerou que os crimes já tinham sido prescrito, ou seja, pela lei, eram antigos, e não podiam mais ser julgados. De acordo com a homologação do arquivamento, os padres e o arcebispo eram acusados de manter relações sexuais com adolescentes menores de 14 anos. Conforme a publicação, as denúncias não foram confirmadas. Segundo detalhes passados pelo MPPB, o procedimento seguia em segredo de justiça pela vítima ser menor de idade na época em que foi aberto.
G1
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