Terroristas islâmicos dizem ser responsáveis por incêndios na Califórnia

20/11/2018
Al-Qaeda diz que fogo seria "retribuição" por bombardeios na Síria. (Imagem Michael Held)
Al-Qaeda diz que fogo seria "retribuição" por bombardeios na Síria. (Imagem Michael Held)
Com uma longa história de incentivo à chamada “jihad incendiária”, partidários do grupo terrorista islâmico Al-Qaeda estão afirmando que são responsáveis pelos incêndios florestais que arrasam Califórnia nas últimas semanas. 

“Quando eles questionarem você sobre as montanhas, diga: Allah os espalhará como cinzas”, diz um dos textos divulgados nos canais do grupo extremista citando um trecho do Alcorão. A frase aparece sobre fotos de notícias da destruição pelo fogo. 
 
Para especialistas trata-se de uma tática de propaganda da al-Qaeda, que tentam fazer com que os incêndios mortais no norte e no sul da Califórnia pareçam retribuições pelos bombardeios da coalizão na Síria.  
 
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A imagem divulgada online pela Al-Ansar Media faz ligações com o Estado Islâmico, com a promessa: “Ó América, esta é a punição por bombardear os muçulmanos na Síria. Este é o castigo de Allah sobre vocês. Vocês verão mais incêndios! Louvado seja Allah”. 

Em uma edição de 2012 da revista oficial da al-Qaeda, inspire, são abordados os danos causados ​​por incêndios florestais na Austrália. Os mentores do grupo também ensinam como os jihadistas devem escolher as condições climáticas ideais para incêndios criminosos, incluindo vegetação seca e ventos fortes, para que haja a maior devastação possível.  “O resultado mais importante é a disseminação do terror entre a comunidade-alvo”, disse o texto da publicação. 
Texto similar aparece na revista online Rumiyah, do Estado Islâmico, que destaca o uso de bombas incendiárias como uma tática importante na guerrilha moderna, podendo ser conduzida em ataques do tipo “lobo solitário”. 

Desde que o fogo começou a se espalhar descontroladamente, foram pelo menos 70 vítimas fatais. O governo contabiliza quase mil desaparecidos. Foram destruídas mais de 10 mil residências e 336 edifícios comerciais, tornando-se o incêndio mais destrutivo na história. As causas ainda estão sob investigação.

Por Gospel Prime
 



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