Menina de 5 anos foi abusada sexualmente em banheiro transgênero da escola

12/10/2018
Banheiro transgênero. Mãe trava batalha na justiça contra a escola, que se recusa a admitir responsabilidade.
Banheiro transgênero. Mãe trava batalha na justiça contra a escola, que se recusa a admitir responsabilidade.

Uma mãe descreveu com detalhes a agressão sexual sofrida por sua filha de 5 anos no banheiro da escola. O abuso ocorreu cerca de um ano depois que a escola implementou um política de banheiros transgêneros. Pasha Thomas, que vive no estado norte-americano da Georgia compartilhou sua história em um vídeo divulgado pela ONG jurídica Alliance Defending Freedom. 

A senhora Thomas conta que sua filha foi agredida em novembro de 2017 em uma escola de ensino primário no distrito escolar da cidade de Decatur.  

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“Minha pediu para ir ao banheiro e a professora disse que sim. Ela já estava saindo quando um de seus colegas  entrou. O garoto a impediu e mesmo ela pedindo-lhe para parar, ele tentou enfiar os dedos nas partes íntimas dela. Ela implorou para ele parar, dizendo várias vezes que aquilo doía. Mas ele se recusou”, relatou a mãe. 

Os dois acabaram voltando para a sala de aula, mas a menina, envergonhada, não teve coragem de relatar o que aconteceu para ninguém. Somente em casa ela conseguiu desabafar. 

A ADF sabe que a escola implementou em 2016 uma política que permite aos alunos que se identificam como sendo do sexo oposto usarem banheiros, vestiários e chuveiros que correspondam à sua identidade de gênero, em vez de seu sexo biológico. Ou seja,  meninos que se identificam como meninas podem entrar nos lugares que antes eram só para o sexo feminino. 

A decisão seguia um projeto nacional do governo de Barack Obama e essa mudança foi implementada sem o conhecimento dos pais dos alunos. Quando ficaram sabendo,  alguns deles manifestaram sua preocupação, mas as queixas foram ignoradas pelas escolas do distrito. 

Batalha jurídica 

Desde o ataque à sua filha, Pascha Thomas trava uma batalha legal com a ex-escola da filha. Ela se queixa sua denúncia foi ignorada e que a política de banheiros unissex não seria revertida. 

Os responsáveis pelas escolas de Decatur tentaram jogar a culpa sobre a menina,  chegando a pedir que Conselho Tutelar para investigasse sua família. 

“O que aconteceu com ela me deixou arrasada. Eu senti muita raiva, sinto-me traída. Quando deixei minha menina na escola nunca pensei que ela seria agredida sexualmente no banheiro por um garotinho”, lamentou. 

Agora que o governo Donald Trump tem tentado uma reversão das medidas de seu antecessor, o Escritório de Direitos Civis do Departamento de Educação dos EUA finalmente irá investigar a queixa da ADF. 

“Essa situação trágica poderia ter sido evitada”, destaca Christiana Holcomb, assessora jurídica da ADF,. “As escolas têm o dever de proteger a privacidade e a segurança de todos os alunos… A situação em muitas escolas mostra que essas políticas de banheiro transgênero não estão funcionando. Afinal, as escolas não oferecem privacidade, nem garantem a segurança de todos os alunos”. Com informações de Christian Post

Por Gospel Prime

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