Jovem bate em carro importado e deixa bilhete com telefone

14/08/2017
"Eu fui guiado, Deus estava comigo e me mostrou o que precisava ser feito", diz o jovem
"Eu fui guiado, Deus estava comigo e me mostrou o que precisava ser feito", diz o jovem

O assistente de apoio Matheus Inácio Souza, de 21 anos, bateu num Porche em Florianópolis. O carro, que estava estacionado no bairro Santa Mônica na última sexta-feira (4), foi atingido quando o jovem tentava estacionar para chegar a um restaurante.

 A atitude do jovem é que ganhou destaque na situação. Sem ninguém próximo que fosse o dono do carro, Matheus deixou um bilhete pedindo desculpas e com um telefone para contato. 

“Já não consigo mais acompanhar as mensagens que chegam, de tantas que são”, afirmou o jovem, que foi parabenizado pela atitude nas mídias sociais. De acordo com o G1, tudo se deu depois que Matheus bateu em várias portas próximas a procura do dono.  

“Escrevi um bilhete para me desculpar, deixar meu contato e fui almoçar. Quando voltei, o carro ainda estava ali”, disse ele, em entrevista. 

Acompanhe o Bananeiras Online também pelo twitterfacebookinstagram e youtube 

 

 

 

 

Bilhete do Matheus
Após arranhar veículo, jovem deixa bilhete com contato (Foto: Matheus Souza/Arquivo Pessoal)

 

 

 

O dono do Porche era o psicólogo Carlos Pimenta, que estava em uma reunião de trabalho no bairro. Ele viu o bilhete e ficou surpreso pela atitude do jovem catarinense de 21 anos.

“Na verdade foi só um arranhão, em uma rua em que, provavelmente, ninguém viu o que aconteceu. Matheus não tinha motivo nenhum para ter essa atitude, foi só uma questão de ética. Temos que valorizar esse tipo de prática”, elogiou. 

O psicólogo ligou no telefone e contou as reações de Matheus. “Ele foi muito responsável, disse que apesar de o carro ser importado e ele ganhar pouco não fugiria da responsabilidade”. 

“Embora eu tenha dito que vou procurar um orçamento, não vou levar para conserto, esse valor não fará diferença na minha vida, mas a atitude dele fez”, disse o psicólogo Carlos. 

O jovem acredita que sua atitude foi executada com direção divina. “Eu fui guiado, Deus estava comigo e me mostrou o que precisava ser feito”, afirmou Matheus, que pretende, ainda, cursar Direito.

 

por Tiago Abreu

 




Outras Not?cias